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Channel: Teledramaturgia
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Daniel Ortiz

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Daniel Ortiz nasceu em 4 de abril de 1972, em Taubaté (SP), mas foi criado em Ribeirão Preto. Formado em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília, trabalhou na Anistia Internacional, em Londres; na ONU, na Dinamarca; e em projetos da Unesco, na África. Em 1997, fez curso de roteiro em Los Angeles, no American Film Institute. Nos anos seguintes, desenvolveu diversos projetos para a televisão na America Latina.

Em 2008, mudou-se para Dubai, onde escreveu Between Love and Past, primeira novela de longa duração produzida no Oriente Médio, exibida pela rede MBC em mais de vinte países árabes. Em 2009, entrou para a TV Globo, colaborando com Silvio de Abreu em Passione e no remake de Guerra dos Sexos. Em 2014, assinou a novela Alto Astral e, em 2016, Haja Coração, uma releitura de Sassaricando, obra de Silvio de Abreu exibida em 1987, que o inspirou a ser autor de novelas.

Década de 2010

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Haja Coração

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Passione

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Guerra dos Sexos (2012)

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Alto Astral


Escrava Mãe

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Sinopse

Ao dar a luz a uma menina, a escrava fugitiva Luena (Nayara Justino) frustra-se ao notar a pele mais clara da filha, fruto da violência que sofrera durante a travessia do oceano. E os mesmos homens que invadiram sua tribo na África, comandados pelo vilão Osório (Jayme Periard), retornam para buscar a “mercadoria” que haviam perdido. Luena morre ao dar à luz, mas consegue entregar o bebê ao menino Sapião (Sidney Santiago), que foge desesperadamente. Ele é acolhido numa grande fazenda açucareira, a Engenho do Sol, e a menina, que ganha o nome de Juliana, será criada com Teresa (Roberta Gualda) e Maria Isabel (Thais Fersoza), filhas do coronel Custódio (Antônio Petrin) e dona Beatrice Avelar (Bete Coelho).

Em 1808, ano em que a corte portuguesa se transfere para o Brasil, Juliana completa 18 anos e fica conhecendo a verdade sobre seu passado, revelado por Tia Joaquina (Zezé Motta). Grande amiga da sinhá Teresa, de quem sempre fora mucama, Juliana fica completamente perdida ao saber que era fruto de uma violência. Jura a si mesma que jamais deixaria um homem branco tocá-la. E é num momento de desespero que ela conhece o jovem português Miguel (Pedro Carvalho), um viajante em busca de trabalho na Vila de São Salvador e de respostas para um grande mistério que envolvia a morte de seus pais. Ele será o grande amor de Juliana, mas também despertará o interesse de Maria Isabel, que nunca se conformara com o tratamento diferenciado que a escrava recebia de seus pais. Contando com a fiel e sarcástica mucama Esméria (Lidy Lisboa), Maria Isabel não medirá esforços para prejudicar Juliana, jamais aceitando ser afrontada por uma escrava.

Como se não bastasse a perseguição da sinhá, Juliana também enfrentará um obstáculo muito poderoso, o Comendador Almeida (Fernando Pavão). Ao casar com Teresa por um arranjo que tiraria sua família da ruína financeira, Almeida se torna o novo senhor da Engenho do Sol e reacende uma rivalidade histórica com a família do coronel Quintiliano Gomes (Luiz Guilherme), dono da fazenda Doces Campos. Guilherme (Roger Gobeth), filho deste poderoso senhor, correspondia-se às escondidas com Teresa, que também o amava, apesar da inimizade entre seus pais. O casamento de Teresa e Almeida marcará o reinício de uma guerra entre as famílias mais poderosas da região e uma fase terrível na vida de Juliana, pois seu novo senhor ficará completamente obcecado por ela.

Já a pensão Jardineira, taverna liderada por Rosalinda (Luiza Tomé), é o ponto de encontro dos homens do lugar. Por conta disso, um assunto recorrente é a histórica rivalidade entre Rosalinda e dona Urraca de Almeida (Jussara Freire), mãe do comendador Almeida. Urraca sempre se nomeara a defensora da tradição e dos bons costumes, criticando abertamente o comportamento da inimiga e suas florzinhas, Dália (Manuela Duarte), Petúnia (Robertha Portella) e Violeta (Débora Gomes), que vivem com ela na taverna.

A guerra entre as duas geralmente é aplacada pelo capitão Loreto (Junno Andrade), chefe da guarda e responsável por manter a ordem na colônia. Num período em que a circulação de informações e novas ideias poderiam representar uma ameaça à Coroa, quem também se torna um problema para o capitão é o professor Átila (Léo Rosa). Determinado a criar um jornal na vila e espalhar suas ideias abolicionistas, o escritor desperta o interesse de muitos jovens, como a sinhazinha Filipa (Milena Toscano), filha do coronel Quintiliano Gomes. Não satisfeita com a realidade das mulheres da época, ela está à frente de seu tempo e não se conforma com o tratamento dado aos escravos. Lutará pela igualdade e tomará para si a missão de descobrir um mistério que rondava a morte de sua mãe.

Juntos, Juliana e Miguel viverão uma intensa e movimentada história de amor, enfrentando inimigos poderosos e obstáculos aparentemente intransponíveis, como o preconceito de uma época que vive à sombra da escravidão.

Record – 19h30
estreia: 31 de maio de 2016

novela de Gustavo Reiz
escrita com Aline Garbati, Camilo Pellegrini, Jussara Fazolo, Mariana Vielmond e Valéria Motta
direção geral de Ivan Zettel
coprodução Casablanca

GABRIELA MOREYRA – Juliana
PEDRO CARVALHO – Miguel Sales
ANTÔNIO PETRIN – Coronel Custódio Avelar
BETE COELHO – Beatrice
THAÍS FERSOZA – Maria Isabel
ROBERTA GUALDA – Tereza
LUIZ GUILHERME – Coronel Quintiliano Gomes
MILENA TOSCANO – Filipa
ROGER GOBETH – Guilherme
RAPHAEL MONTAGNER – Tomás
FERNANDO PAVÃO – Comendador Fernado Almeida
JUSSARA FREIRE – Dona Urraca
JAYME PERIARD – Osório
MARCELO ESCOREL – Zé Leão
MARCELO BATISTA – Kamal
NAYARA JUSTINO – Luena
ZEZÉ MOTTA – Tia Joaquina
LIDI LISBOA – Esméria
SIDNEY SANTIAGO – Sapião
ROGÉRIO BRITO – Genésio
NILL MARCONDES – Tito Pardo
ELINA DE SOUZA – Bá Teixeira
IVAN DE ALMEIDA – Velho Tião
NEUZA BORGES – Mãe Quitéria
LUIZA TOMÉ – Rosalinda Pavão
MANUELA DUARTE – Dália
ROBERTHA PORTELA – Petúnia
DÉBORA GOMEZ – Violeta
KAREN MARINHO – Belezinha
SAULO MENEGHETTI – Charles
MARIZA MARCHETTI – Rebeca
CÁSSIO SCAPIN – Tozé
CÉSAR PEZZUOLI – Nestor
ADRIANA LONDOÑO – Dona Irani
ADRIANA LESSA – Catarina
LEO ROSA – Átila
JUNNO ANDRADE – Capitão Loreto
HENRI PAGNOCELLI – Dr. Pacheco

Com Escrava Mãe, a TV Record terceiriza sua produção de dramaturgia usando os recursos da produtora Casablanca. É a primeira novela gravada em 4K (ou Ultra HD) com qualidade de imagem quatro vezes superior à alta definição.

A ideia de Escrava Mãe é contar a história da origem da personagem Isaura do romance A Escrava Isaura, de Bernardo Guimarães, que já rendeu duas adaptações em formato de novela: uma na Globo, em 1976, com Lucélia Santos como Isaura, e outra na própria Record, entre 2004 e 2005, com Bianca Rinaldi como a protagonista.

Escrava Mãe narra a saga de Juliana, a mãe de Isaura, e de seu pai, Miguel – interpretados por Gabriela Moreyra e pelo ator português Pedro Carvalho. Juliana chega a aparecer em Escrava Isaura, nas cenas de flashback (Lady Francisco em 1976 e Valquíria Ribeiro em 2004-2005), e Miguel é um personagem fixo em Escrava Isaura (Átila Iório em 1976 e Jackson Antunes em 2004-2005). Da mesma forma, o Comendador Almeida, senhor de Isaura, é outro personagem comum nas novelas – Fernando Pavão em Escrava Mãe, Gilberto Martinho em Escrava Isaura da Globo, e Rúbens de Falco em Escrava Isaura da Record.

Com um minucioso trabalho de pesquisa, a novela tenta retratar a vida dos escravos na época colonial. A herança cultural, os anseios por liberdade, o ódio contra a dominação e os dois lados do processo de exploração são alguns dos temas abordados ao longo da trama.

Escrava Mãe estava prevista para estrear em outubro de 2015 e chegou a ter chamadas no ar. O sucesso e o esticamento da novela Os Dez Mandamentos fez com que a Record fosse adiando a estreia de sua nova produção. A primeira ideia foi que Escrava Mãe substituísse Os Dez Mandamentos na faixa das 20h30, mas a emissora resolveu manter tramas bíblicas no horário.

No final de 2015, Escrava Mãe já estava completamente gravada e sem previsão de estreia, o que configurou um engavetamento da novela por parte da emissora.

Foi quando cogitou-se abrir um novo horário de novelas na grade, às 19h30, batendo de frente com a novela das sete da Globo. Com o sucesso da trama global Totalmente Demais, Escrava Mãe foi novamente adiada. Para evitar o confronto direto, a Record preferiu esperar a novela da Globo terminar para concorrer com a nova trama substituta, Haja Coração. Assim sendo, Escrava Mãe finalmente estreia dia 31 de maio, uma terça-feira, juntamente com a nova novela das sete da Globo.

Diferentemente das últimas produções da Record, que foram gravadas no RecNov, no Rio de Janeiro, Escrava Mãe foi totalmente filmada nos estúdios da Casablanca, no Polo Cinematográfico de Paulínia, interior de São Paulo, e na Fazenda Santa Gertrudes, onde já havia sido gravada a versão de A Escrava Isaura da Record, entre 2004 e 2005.

Na sede da Casablanca, na capital paulista, editores trataram a imagem da novela com cores diferentes para cada ambiente e intensidade das cenas (sequências noturnas ou de tortura têm tons mais escuros, por exemplo).
Uma sala foi reservada para produzir os efeitos sonoros e melhorar o som captado na gravação original. Dentro do local, terra, folhas, correntes e até cana-de-açúcar para a equipe da produtora reproduzir os movimentos dos atores.

Tema de Abertura: COMO VAI VOCÊ – Bruno e Marrone

Como vai você?
Eu preciso saber da sua vida
Peça a alguém pra me contar sobre o seu dia
Anoiteceu e eu preciso só saber
Como vai você?
Que já modificou a minha vida
Razão de minha paz já esquecida
Nem sei se gosto mais de mim ou de você

Vem, que a sede de te amar me faz melhor
Eu quero amanhecer ao seu redor
Preciso tanto me fazer feliz
Vem, que o tempo pode afastar nós dois
Não deixe tanta vida pra depois
Eu só preciso saber
Como vai você

Como vai você?
Que já modificou a minha vida
Razão da minha paz já esquecida
Nem sei se gosto mais de mim ou de você

Vem, que a sede de te amar me faz melhor
Eu quero amanhecer ao seu redor
Preciso tanto me fazer feliz
Vem, que o tempo pode afastar nós dois
Não deixe tanta vida pra depois
Eu só preciso saber
Como vai você…

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Sansão e Dalila

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Fora de Controle

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Dona Xepa (2013)

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Milagres de Jesus

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A Escrava Isaura (2004)

Haja Coração trilha sonora

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01. O FAROL – Ivete Sangalo
02. BANG – Anitta
03. QUÍMICA – Biel
04. VENENO – Fernando e Sorocaba
05. FATAMORGANA – Dissidenten & Lem Chaheb (tema de Fedora)
06. TIRO AO ÁLVARO – Péricles (tema de Tancinha e Apolo)
07. 10 MINUTOS LONGE DE VOCE – Victor e Leo
08. NA HORA DA RAIVA – Henrique e Juliano
09. 7 YEARS – Lucas Graham
10. DOIS GRUDADOS – Carlinhos Brown participação especial Arnaldo Antunes
11. TUDO MENOS ESSE ADEUS – Joanna
12. LATO DESTRO DEL CUORE – Laura Pausini
13. REAPER – Sia Furler
14. OOUTRA VEZ – Scarcéus

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Haja Coração

Velho Chico trilha sonora volume 1

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velhochicot
01. TROPICÁLIA – Caetano Veloso (tema de abertura)
02. GEMEDEIRA – Amelinha
03. ME LEVA – Renata Rosa
04. FLOR DE TANGERINA – Alceu Valença
05. ENQUANTO ENGOMA A CALÇA – Ednardo
06. VEJA (MARGARIDA) – Marcelo Jeneci
07. COMO 2 E 2 – Gal Costa
08. L´ÉTRANGER (FORASTEIRO) – Thiago Pethit, participação de Tiê
09. I-MARGEM – Paulo Araújo
10. INCELENÇA PRO AMOR RETIRANTE – Xanga, participação de Elomar
11. SERENATA (STANDCHEN) – Chico César
12. SUÍTE CORRENTEZA: BARCAROLA DO SÃO FRANCISCO / TALISMÃ / CARAVANA – Elomar, Geraldo Azevedo, Vital Farias e Xangai
13. TRISTE BAHIA – Caetano Veloso
14. SENHOR CIDADÃO – Tom Zé</p>

Veja também

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Velho Chico

A Terra Prometida

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Sinopse

Aproximadamente 1200 a.C., acampamento hebreu em Sitim, no deserto de Moabe. Após a morte de Moisés, Josué (Sidney Sampaio) é o novo líder dos hebreus. Ele é um guerreiro experiente, dotado de coragem, determinação e de uma fé poderosa. Mas não é tarefa fácil conduzir um povo ao seu destino! Com seus aliados mais próximos e de confiança, o sacerdote levita Eleazar (Bernardo Velasco) e o líder da tribo Judá Calebe (Milhem Cortaz), Josué tem que cumprir uma difícil missão ordenada por Deus: comandar as doze tribos de Israel na conquista de Canaã, a Terra Prometida.

É um grande desafio porque, para chegar a Canaã, é preciso cruzar antes de tudo o Rio Jordão que está caudaloso como nunca, em época de cheia. Depois os hebreus terão que guerrear contra os Cananeus que dominam aquela terra, povos pagãos, idólatras e extremamente violentos. Ao longo da novela, enfrentarão reis, rainhas, nobres e generais perigosos, vingativos e exóticos como o Rei Marek (Ígor Rickly), a Rainha Kalesi (Juliana Silveira) e o comandante chefe Tibar (Leonardo Franco), de Jericó; o Rei Durgal (Roberto Frota) e seu irmão, o prefeito Kamir (Roberto Bontempo), do reino de Ai; entre outros vilões ameaçadores.

O primeiro grande confronto de Israel é contra o fortificado reino de Jericó, protegido por lendárias muralhas duplas que, além de altíssimas, possuem quatro metros de largura cada uma, um obstáculo aparentemente intransponível. Porém nada é impossível para aqueles que são escolhidos pelo Senhor e nele depositam uma fé verdadeira. Auxiliados por prodigiosos milagres do Senhor, Josué e os hebreus atravessam o Jordão, vêem as muralhas desabarem ao som de suas trombetas e gritos e vão vencendo bravamente cada um dos reinos inimigos que encontram no seu caminho.

Mas não é só com os cananeus que Josué e seus aliados terão que se preocupar. Dentro do próprio acampamento hebreu, existem fortes opositores ao comando de Josué, sendo que o principal deles é o vilão Acã (Kadu Moliterno), que tem como cúmplices seus filhos Melquias (Gabriel Gracindo) e Gibar (Rodrigo Phavanello).

Em paralelo às suas responsabilidades como líder de Israel, Josué vive uma emocionante história de amor com a linda Aruna, uma mocinha corajosa e determinada, exímia com a espada, capaz de guerrear ao lado os soldados homens quando necessário. O problema é que a irmã de criação de Aruna, a geniosa e briguenta Samara (Paloma Bernardi) também é apaixonada por Josué. Tendo sua traiçoeira mãe Léia (Beth Goulart) como cúmplice, Samara vai fazer de tudo para separar o casal central.

Record – 20h30
estreia: 5 de julho de 2016

novela de Renato Modesto
escrita com Aimar Labaki, Ecila Pedroso, Stephanie Mendes, Jaqueline Vargas e Marcos Lazarini
colaboração de Cristiane Cardoso
direção de Alexandre Avancini, Viviane Jundi, Hamsa Wood, Armê Manente, Rudi Lagemann e Ajax Camacho
direção geral de Alexandre Avancini

Novela anterior no horário
Os Dez Mandamentos

SIDNEY SAMPAIO – Josué
THAÍS MELCHIOR – Aruna
LUCIANA BRAGA – Yana
RAYMUNDO DE SOUZA – Quemuel
BETH GOULART – Léia
FELIPE FOLGOSI – Eliber
PALOMA BERNARDI – Samara
RAPHAEL VIANA – Tobias
RICKY TAVARES – Zaqueu
JULIANA BOLLER – Chaia
ANA BARROSO – Darda
ANDRÉ RAMIRO – Jesana
MILHEM CORTAZ – Calebe
NÍVEA STELMANN – Noemi
GUILHERME BOURY – Iru
MARISOL RIBEIRO – Acsa
YAÇANÃ MARTINS – Adara
LEONARDO MIGGIORIN – Otniel
ZECA CARVALHO – Quenaz
KADU MOLITERNO – Acã
RODRIGO PHAVANELLO – Gibar
GABRIEL GRACINDO – Melquias
RAFAEL SARDÃO – Salmon
MAYTÊ PIRAGIBE – Jéssica
JOÃO BOURBONNAIS – Elias
ARIELA MASSOTTI – Laís
PAULO CÉSAR GRANDE – Haniel
BERNARDO VELASCO – Eleazar
BRENDHA HADDAD – Inês
RAFAEL QUEIROZ – Finéias
PRISCILA URBA – Tirda
ALEXANDRE SLAVIERO – Maquir
GUILHERME LEME GARCIA – Elidade
VALÉRIA ALENCAR – Laila
LETÍCIA MEDINA – Livana
DOUGLAS SAMPAIO – Rune
ERNANI MORAES – Pedael
DANIEL ERTHAL – Isaque
OSMAR SILVEIRA – Temá
GILBERTO TORRES – Mibar
RACHEL ERLICH – Adélia
JULIANA KELLING – Neziá
FÁBIO VILLA VERDE – Aiúde
CRISTIANA OLIVEIRA – Mara
CLÁUDIO GABRIEL – Elói
DAY MESQUITA – Ioná
DUDU OLIVEIRA – Jogli
LINO CORREIA – Patiel
ALTAIR RODRIGUES – Eliazafe
PAULO HAMILTON – Uzi
GUGGO MORALES – Samuel
ARMANDO AMARAL – Elizafã
TATSU CARVALHO – Boã
ANDREA AVANCINI – Sama
LOUISE MARRIE – Ruth
CAETANO O´MALHLAN – Setur
MÍRIAN FREELAND – Raabe
MARCOS WINTER – Merodaque
ELIZÂNGELA – Milah
ÍGOR RICKLY – Rei Marek
JULIANA SILVEIRA – Rainha Kalesi
LEONARDO FRANCO – Tibar
PEDRO HENRIQUE MOUTINHO – Sandor
MARCOS REIS – Kadmo
ANTÔNIO GONZALEZ – Grok
CASTRINHO – Farduk
LETÍCIA TOMAZELLA – Liora
IRAN GOMEZ – Zuma
BRUNO PATALÃO – Muralha
DANIEL VILLAS – Racom
DIEGO AMARAL – Tupak
WALTER BREDA – Orias
ROBERTO FROTA – Rei Durgal
ROBERTO BONTEMPO – Kamir
CARLA DIAZ – Melina
RAFAELA MANDELLI – Ula
IRAN MALFITANO – Yussuf
DANILO SACRAMENTO – Arauto
PAULO GOULART FILHO – Talmal
Rei Zareg
Rainha Jefoné
Rei Adonizedec
Rei Jabim
Bogotai
Najara
Ravena
Tiléia
Racal
Refá

A Terra Prometida marca a continuação da saga do povo hebreu em busca da liberdade, iniciada em Os Dez Mandamentos.

A previsão é de 130 capítulos e, assim como Os Dez Mandamentos, a Record também vai levar às salas dos cinemas uma versão de duas horas da novela.
“Vamos para o cinema também. A ideia do projeto é essa, criar subprodutos como foi Os Dez Mandamentos, afirmou o diretor de teledramaturgia da Record, Anderson Souza.

Cada capítulo tem um custo médio de 650 mil reais.

No RecNov, no Rio de Janeiro, foi construída uma cidade cenográfica de 7 mil metros quadrados, com 43 cenários.

Para retratar o deserto de Moabe (às margens do Rio Jordão), a produção foi gravar no deserto de Namibe, na Angola, onde foram feitas pelo menos trinta cenas para A Terra Prometida. A equipe também foi a Israel, colher stockshots para ambientar a trama.

Efeitos especiais de ponta foram usados para sequências como a queda das muralhas de Jericó e a passagem pelo Rio Jordão com a Arca da Aliança.

Veja também

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Escrava Mãe

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Os Dez Mandamentos

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Vitória (2014)

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Plano Alto

Velho Chico trilha instrumental

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Música original de Tim Rescala

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01. DESPERTAR DO VELHO CHICO
02. ÁGUAS CRISTALINAS
03. ALEGRIA NO VILAREJO
04. RETIRANTES
05. NORDESTE MEDIEVAL
06. BATALHA 1
07. O PODER
08. ENCANTAMENTO
09. FELICIDADE E FARTURA
10. SANTO E MARIA TEREZA
11. O AMOR DE LUZIA
12. SEGUNDO ENCANTAMENTO
13. ABENÇÃO
14. DESAFIO AGALOPADO
15. DESOLAÇÃO
16. ESPERANÇA E LUTA
17. O VELHO CHICO COM ÁGUAS CLARAS
18. SOLIDÃO E REMORSO
19. BATALHA 2
20. SOMBRAS DO PASSADO
21. O VELHO CHICO COM ÁGUAS TURVAS
22. SUBTERRÂNEOS 2
23. NO BAR DO CHICO CRIATURA
24. BENTO E BEATRIZ
25. PASSARINHOS
26. ORAÇÃO
27. ORAÇÃO DE SÃO FRANCISCO

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Velho Chico

A Garota da Moto

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Sinopse

Joana (Chris Ubach) vive sobre duas rodas o dia a dia fascinante e perigoso das ruas, viadutos e vias expressas de São Paulo. Ela é uma motogirl que faz parte desse exército de mais de 300 mil pessoas que cruzam a cidade transportando de tudo, todos os dias, o dia inteiro. Um exército que é, como todos, predominantemente masculino. Joana é uma exceção: é mulher, jovem, bonita e acima de tudo, é corajosa.

Joana tornou-se aventureira porque se viu acuada, tendo que defender sozinha o seu filho de oito anos, Nico (Enzo Barone), contra gente muito poderosa. Nessa jornada, ela descobre forças que nem sabia que tinha – como acontece tantas vezes com os verdadeiros heróis.

Quem persegue Joana é Bernarda (Daniela Escobar), uma milionária que acredita que Joana e Nico podem ameaçar sua fortuna. É por causa de uma tentativa de assassinato, a mando de Bernarda, que Joana precisa fugir do Rio de Janeiro para São Paulo e se esconder entre os motoboys. Mas o disfarce dura pouco e quando Bernarda a encontra novamente, o risco é redobrado.

Na Motópolis, uma empresa de moto entrega, Joana conhece toda uma galera que leva a vida de um jeito bem mais leve e divertido. Val (Fernanda Viacava), a gerente, que gosta de se fazer de durona com os motoboys, mas que na verdade está mais preocupada com sua vida amorosa. Túlio (Thiago Freitas) e Marley (Felipe Montanari), dois jovens motoqueiros apaixonados por Joana, que são melhores amigos, o primeiro sempre tenta levar vantagem nas situações enquanto o segundo só pensa no coletivo. Tenso ali na Motópolis, só o subgerente (e faz-tudo) Bactéria (Thiago Amaral), que tenta implantar sistemas de gestão naquela empresa de fundo de quintal.

Para fechar o círculo de relacionamentos de Joana há seu pai, Reinaldo (Murilo Grossi), que todos chamam de Rei. Rei é o dono do Botecão, lugar onde todo mundo faz suas refeições, como uma boa coxinha, e toma uma cerveja gelada. Rei administra não só o Botecão, mas também uma vida amorosa pra lá de complicada, dividido entre Pam (Martha Nowill), sua namorada oficial e cozinheira do estabelecimento, e Val, com quem tem um caso secreto de longa data.

SBT / Fox Life – 21h30
estreia: 13 de julho de 2016 (no SBT) / outubro (na Fox Life)
26 episódios

criação de David França Mendes e João Daniel Tikhomiroff
roteiro final de David França Mendes
direção de Júlia Jordão, Marcelo Cordeiro e Cláudia Alves
direção geral artística de João Daniel Tikhomiroff
produção Mixer com coprodução SBT e FOX Networks Group Brasil

CHRIS UBACH – Joana
SACHA BALI – Dinho
DANIELA ESCOBAR – Bernarda
MURILO GROSSI – Rei (Reinaldo)
FELIPE MONTANARI – Marley
THIAGO FREITAS – Túlio
MARTHA NOWILL – Pam
FERNANDA VISCAVA – Val
FÁBIO NASSAR – Mickey
THIAGO AMARAL – Bactéria
AGNES ZULIANI – Dona Laura
GILDA NOMACCE – Liége
LEONARDO NETO – Miguel
FERNANDO ROCHA – Ivan
DUDU SÁ – Juliano
o menino ENZO BARONE – Nico

Fruto da primeira parceria entre a Fox Networks Group Brasil e um canal de TV aberta (o SBT).

Comentou João Daniel Tikhomiroff, um dos criadores e diretor geral artístico da série:
“A parceria da Mixer com SBT e Fox foi essencial para a realização desta série, pois são 26 episódios englobando todos os gêneros da dramaturgia, desde humor, drama, ação, até muito suspense. E este modelo de ter uma série compartilhada com um canal aberto e fechado, além de outras plataformas de exibição, definitivamente é o caminho que acredito que os conteúdos brasileiros vão trilhar”.

A cidade de São Paulo é um personagem paralelo – já que a trama acompanha a protagonista Joana (Chris Ubach) e seus companheiros motoboys nas entregas que eles fazem por toda a cidade. Fugindo dos clichês e de cartões postais, a produção procurou locações como a Barra Funda, Centro, Brás, e outras, já que a ideia é ambientar a história na verdadeira e pulsante vida paulistana. A cada episódio da série há um serviço de entrega a ser feito pelos personagens, que mostra a interação deles com a cidade.

Veja também

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Cúmplices de um Resgate

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Chiquititas (2013)

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Patrulha Salvadora

Malhação, Pro Dia Nascer Feliz (2016)

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Sinopse

Joana (Aline Dias), moça otimista e batalhadora, não se deixa abalar diante dos obstáculos da vida. É nas paradisíacas terras cearenses que ela cruza os olhos pela primeira vez com Gabriel (Felipe Roque). Competitivo e viciado em endorfina, ele sempre tenta ver as situações pelo lado positivo, mas às vezes o orgulho não deixa enxergar muito além dos próprios desejos. O encontro de Joana e Gabriel será uma conturbada obra do destino que, mais para frente, tratará de aproximá-los novamente. Desta vez, em um novo cenário: o Rio de Janeiro. Órfã de mãe e disposta a não se submeter mais aos mandos e desmandos do padrasto, Joana decide sair de casa e parte rumo à Cidade Maravilhosa. Ela tem a esperança de encontrar novas oportunidades e, quem sabe, construir laços familiares.

Na academia Forma, Joana e Gabriel acabarão convivendo e protagonizando muitos conflitos. Forma é a academia erguida por Ricardo (Marcos Pasquim), ex-jogador de vôlei que investe nos irmãos Gabriel e Giovane (Ricardo Vianna) desejando que os meninos sejam referência do empreendimento. Para isso, resolve delegar os treinos deles a quem considera especialista no assunto, Caio (Thiago Fragoso). Mas a convivência não será tão fácil assim. Ricardo e Caio também viveram em função do vôlei. Eles formaram uma dupla de sucesso no passado e, na época, Caio apresentou a irmã ao parceiro. Eles casaram e tiveram três filhas, Bárbara (Bárbara França), Juliana (Giulia Gayoso) e Manuela (Milena Melo). Bárbara namora Gabriel e sonha em construir uma família ao lado dele. Mas o rapaz faz de tudo para evitar um compromisso mais sério porque percebe que não é por ela que sente o amor genuíno.

A convivência familiar era harmônica até o dia em que a esposa de Ricardo sofreu um acidente e morreu. Caio culpa o cunhado pelo falecimento da irmã e a relação entre eles é conturbada desde então. Todas essas divergências familiares ficam de lado, a princípio, e Ricardo convida Caio para treinar Gabriel e Giovane. A primeira exigência de Caio é que Jorjão (Oscar Magrini), o antigo treinador dos irmãos, seja afastado para assumir uma dupla função, a de treinador e preparador físico. Jorjão fica balançado com a notícia, mas sabe reconhecer a implacável realidade de que envelheceu e talvez tenha ficado ultrapassado.

No fundo, Caio sente uma ponta de inveja de Ricardo. Queria ter a família e a admiração que o ex-cunhado conquistou. O embate entre os dois envolve questões familiares e profissionais e ficará ainda mais complexo com a chegada de Tânia (Deborah Secco), que atrairá o interesse dos dois, à rotina da academia Forma. Quando Joana chega ao Rio, vai direto bater na porta de Tânia, melhor amiga de sua falecida mãe.

Globo – 17h45
estreia: 22 de agosto de 2016

de Emanuel Jacobina
direção geral de Adriano Melo
direção artística de Leonardo Nogueira

ALINE DIAS – Joana
FELIPE ROQUE – Gabriel
RICARDO VIANNA – Giovane
DEBORAH SECCO – Tânia
MARCOS PASQUIM – Ricardo
THIAGO FRAGOSO – Caio
BÁRBARA FRANÇA – Bárbara
LOUISE CARDOSO – Irene
OSCAR MAGRINI – Jorjão
GIULIA GAYOSO – Juliana
MILENA MELO – Manuela
PAULA POSSANI – Tita
BÁRBARA MAIA – Luiza
CAIO MANHETE – Fábio
MALU FALANGOLA – Sula
JULIANO LAHAM – Rômulo
SÉRGIO MALHEIROS – Beloto
LARYSSA AYRES – Jéssica
AMANDA DE GODÓI – Nanda
BRUNO GUEDES – Lucas
MALU PIZZATTO – Martinha
FÁBIO SCALON – Jabá
MATHEUS DIAS – Júnior
ZEZEH BARBOSA – Conceição
GABRIEL KAUFMANN – Arthur
GABRIEL MONTENEGRO – Dodô
VALENTINA PRADO – Belinha
CARLOS BONOW – Márcio Corrêa
CYNTHIA SENEK – Krica
NEGO DO BOREL – Cleyton
e
JACKSON ANTUNES – Agenor (padrasto de Joana)
ILVA NIÑO – Damiana (mãe de Agenor)

Do mesmo autor da temporada anterior de Malhação (Emanuel Jacobina), Pro Dia Nascer Feliz é uma sequência de Seu Lugar no Mundo, com novas histórias e a continuação de alguns personagens e panos de fundo, como o colégio Dom Fernão e o Hostel. Do elenco da temporada anterior, continuam na nova Cynthia Senek, Gabriel Kaufmann, Laryssa Ayres, Amanda de Godói e Nego do Borel.
O diretor artístico, Leonardo Nogueira, comentou:
“A maneira de contar a história, com uma direção ágil, movimentada, que sempre busca aproximar a câmera do elenco e trazer o público para perto, vai permanecer. O conceito segue, mas muda a atmosfera, a história, o dia a dia. Teremos mais praia, por exemplo. É pegar o desenho que temos e colocar nessa nova vida que o Jacobina está criando.”

As gravações da temporada começaram em cidades paradisíacas do Ceará. Em Aquiraz, as praias e o completo turístico Beach Park serviram como set de gravação. Já em Beberibe, o Morro Branco foi a principal locação.

A temporada volta às origens de Malhação ao trazer uma academia como um dos principais panos de fundo. A diferença da Forma para as primeiras academias da série está, em grande parte, na variedade de atividades oferecidas. Segundo o cenógrafo Alexis Pabliano, o espaço atual é marcado por um design moderno e conta com recepção, lanchonete, área de musculação, spinning, ballet fitness, crossfit e até quadra de vôlei. Tudo distribuído em 738m². Todas as atividades funcionam para valer: o crossfit, por exemplo, é um box de 84m² construído com parede de alvenaria para prender as estruturas de ferro e possibilitar um treino real. Na área externa da Forma, que mede 246m², ficam localizadas arquibancadas, deck de madeira e a quadra de areia onde Gabriel (Felipe Roque) e Giovane (Ricardo Vianna) passam boa parte treinando.

Outra novidade da temporada é a lanchonete Vitamina. A estética dá valor à simplicidade: o piso é de cimento queimado e as paredes contam com grafismo e plantas. Haverá um ambiente de convivência com vitrola e discos dispostos na parede. O cardápio também segue a linha natural e contará com sucos orgânicos. Além disso, haverá um food truck com estética retrô. Ele contará com um “varal” de luzes iluminando o entorno, especialmente nas gravações noturnas.

Tema de Abertura: PRO DIA NASCER FELIZ

Todo dia a insônia
Me convence que o céu
Faz tudo ficar infinito
E que a solidão
É pretensão de quem fica
Escondido fazendo fita…

Todo dia tem a hora
Da sessão coruja
Só entende quem namora
Agora vão’bora…

Estamos bem por um triz
Pro dia nascer feliz
Pro dia nascer feliz
O mundo inteiro acordar
E a gente dormir, dormir
Pro dia nascer feliz
Pro dia nascer feliz
O mundo inteiro acordar
E a gente dormir…

Todo dia é dia
E tudo em nome do amor
Ah! Essa é a vida que eu quis
Procurando vaga
Uma hora aqui, a outra ali
No vai e vem dos teus quadris…

Nadando contra a corrente
Só pra exercitar
Todo o músculo que sente
Me dê de presente o teu bis
Pro dia nascer feliz
Pro dia nascer feliz
O mundo inteiro acordar
E a gente dormir, dormir
Pro dia nascer feliz
Pro dia nascer feliz
O mundo inteiro acordar
E a gente dormir…

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Sol Nascente

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Sinopse

Muito diferentes no jeito de ser e no modo de encarar a vida, Mário (Bruno Gagliasso) e Alice (Giovanna Antonelli) cresceram juntos, já que suas famílias sempre foram bem próximas. Uma amizade que começou há mais de cinquenta anos entre o japonês Kazuo Tanaka (Luis Melo), pai de criação de Alice, e os italianos Gaetano De Angeli (Francisco Cuoco) e Geppina (Aracy Balabanian), pais de Vittorio (Marcello Novaes) e avós de Mário, Milena (Giovanna Lancellotti), e Peppino (João Côrtes). Apesar das diferenças culturais, os dois clãs se ajudaram muito na chegada ao Brasil e ao longo da vida que estabeleceram na fictícia Arraial do Sol Nascente, sofisticada cidade turística cercada por praias paradisíacas e impregnada de música, juventude, diversão e muito romance.

Enquanto Alice se tornou uma mulher objetiva e racional, Mário ainda carrega a imaturidade dos tempos da adolescência. Mas a amizade sempre foi sólida apesar da diferença de idade, e a parceria dos dois só aumentou ao longo dos anos. Tudo muda ao saber que o “Sargento Sardinha” – forma carinhosa como Mário trata a filha do japonês – vai se afastar por dois anos para estudar no Japão. Mário percebe um sentimento antes desconhecido, uma inesperada paixão por sua amiga de infância. E para conquistar a mulher que descobre ter sempre amado, ele terá que mudar.

A segurança emocional que Alice tanto valoriza, ela acaba encontrando na figura do manipulador César (Rafael Cardoso). O rapaz que só pensa em se dar bem na vida, custe o que custar, vê em Alice o alvo perfeito. Os dois começam um relacionamento ainda durante os anos de estudo no Japão. Alice acaba se encantando pelo jeito atencioso, determinado e maduro como ele se apresenta. Quando voltam da temporada fora do Brasil, César decide se mudar para Arraial, junto com a avó, dona Sinhá (Laura Cardoso). Seu objetivo é claro: conquistar Alice e a empresa de pescados da família.

Globo – 18h
estreia: 29 de agosto de 2016

novela de Walther Negrão, Júlio Fischer e Suzana Pires
colaboração de Jackie Vellego e Fausto Galvão
direção de Marcelo Travesso e João Bothauser
direção geral de Leonardo Nogueira e Marcelo Travesso
direção artística de Leonardo Nogueira

Novela anterior no horário
Eta Mundo Bom!

BRUNO GAGLIASSO – Mário
GIOVANNA ANTONELLI – Alice
RAFAEL CARDOSO – César
LUÍS MELLO – Kazuo Tanaka
FRANCISCO CUOCO – Gaetano de Angeli
ARACY BALABANIAN – Geppina
LAURA CARDOSO – Dona Sinhá
MARCELLO NOVAES – Vittório
CLÁUDIA OHANA – Loretta
HENRI CASTELLI – Ralf Tattoo
LETÍCIA SPILLER – Lenita
MARCELO FARIA – Felipe
GIOVANNA LANCELOTTI – Milena
JOÃO CÔRTES – Peppino
MIWA YNAGIZAWA – Mieko
CAROLINA NAKAMURA – Hirô (Hiromi)
JACQUELINE SATO – Yumi
PAULO CHUN – Hideo
EMÍLIO ORCIOLLO – Damasceno
LUMA COSTA – Elisa
VAL PERRÉ – Quirino
TATIANA TIBÚRCIO – Chica
CINARA LEAL – Vanda
JULIANA ALVES – Dora
ÉRIKA JANUZA – Júlia
MARCELLO MELO JR. – Tiago
MÁRCIO KIELING – Bernardo
RENATA DOMINGUEZ – Sirlene
PABLO MORAES – Nuno
MARIA JOANA – Carol
ANNA LIMA – Paula
JEAN-PIÉRRE NOHER – Patrick
SILVIA BANDEIRA – Ana Clara
FLÁVIA GUEDES – Kika
CAROLINE VERBAN – Ciça
ROBERTA PIRAGIBE – Nanda
RICK GARCIA – Pescoço
FELIPE MAGO – Wagner
o menino LUCAS SAPUCAHY – Cauã
e
KAROLINA ALBERTASSI – Rosário (mãe de Alice)

Amizade e relações familiares são o fio condutor da trama escrita por Walther Negrão, Suzana Pires e Júlio Fischer.
Negrão explicou: “A partir desse mote, pensamos na força que poderia ter uma amizade entre duas famílias de origens e formações culturais tão diametralmente distintas como a italiana e a japonesa. Uma vez determinado esse eixo temático, passamos a criar nossa trama central, a história de amor de Mário e Alice, amigos de infância que cresceram juntos, oriundos, ambos, do seio dessas duas famílias que são os pilares de nossa história. E a grande questão que esse casal vai trazer para o espectador é: pode uma grande amizade se transformar num grande amor?”

Sobre as referências para construir a história, falou Júlio Fischer:
“Filmes da grande era do cinema italiano que surge no pós-guerra, as comédias românticas da dupla Katharine Hepburn e Spencer Tracy e, do lado japonês, a obra sensível e profundamente humana de cineastas como Mizoguchi e Yasujiro Ozu. A essas referências se juntaram outras tantas, da cultura pop, uma vez que a novela traz também o universo da praia, do motociclismo e do moderno.

Suzana Pires contou o que o público pode esperar de Sol Nascente:
“Um entretenimento que transportará o espectador para um cenário extremamente atraente, a cidade praiana de Arraial do Sol Nascente – um lugar sofisticado e banhado por praias paradisíacas, onde vivem personagens cujas histórias e embates cotidianos vão espelhar situações vividas no dia a dia de muitas famílias de nossos espectadores que, certamente vão se reconhecer em várias situações da trama.”

Diferentes culturas, sabores e estilos. Italianos, japoneses, uma comunidade de pescadoras, tatuadores, roqueiros, surfistas, motociclistas. Todos esses tipos se encontram na fictícia Arraial de Sol Nascente, cenário da novela, proporcionando às equipes de cenografia e produção de arte um universo rico em diversidade e detalhes.

“Muitos objetos coloridos compõem o cenário do núcleo italiano, que é alto astral e acolhedor”, explicou a produtora de arte Nininha Médicis. E, nas paredes da casa, fotos antigas de família e pratos temáticos coloridos. As cores ocre e mostarda serão predominantes neste núcleo. Também a presença de uma padaria artesanal de verdade, a Pane Madre, especialidade da família italiana.

Para a casa de Tanaka (Luis Melo), o patriarca da família japonesa, o clima minimalista dá o tom do cenário. O diferencial é a mescla de elementos e objetos das culturas brasileira e japonesa.
“Tanaka trouxe a alma japonesa para o Brasil e se adaptou também ao país. Ainda cultiva a serenidade, o jeito metódico e detalhista. E essa harmonia está presente também em sua casa”, explicou o cenógrafo Gilson Santos. Uma das novidades é a utilização de bambu na casa. Foram utilizados 3 mil bambus tratados para fazer a cerca da casa e 60 palmeiras tipo jerivá para compor o ambiente. Linear e com um lago de carpas e espaço para meditação, o lugar também tem um anexo que é o ateliê de Yumi (Jacqueline Sato), a artista plástica na história.

O Rota 94 é o bar gerenciado por Lenita (Letícia Spiller), que reúne ainda o estúdio de tatuagem de seu irmão, Ralf Tattoo (Henri Castelli), e um palco para apresentações musicais. Lenita, inclusive, solta a voz cantando clássicos do rock por lá. Ponto de encontro de jovens e moradores da cidade, o Rota 94 mescla uma estrutura de demolição com a modernidade da decoração inspirada nos bares temáticos americanos de motociclistas.

Para as caiçaras, o grupo de mulheres negras liderado por Chica (Tatiana Tibúrcio), foram confeccionadas várias redes e cestos que auxiliam na pesca em cena. As atrizes também aprenderam a caçar caranguejos e treinaram o movimento de jogar a rede corretamente no mar para pescar.
“Como elas se sustentam através da pesca artesanal, é importante termos elementos que retratam essa realidade do grupo”, explicou Nininha Médicis.

Como o Arraial do Sol Nascente é um balneário turístico com praias paradisíacas, reúne também muitos jovens praticantes de esportes. Tanto que foram confeccionadas quatro pranchas de stand up padle especialmente para as personagens das irmãs Yumi (Jacqueline Sato) e Hirô (Carolina Nakamura). A de Yumi tem estampas exclusivas florais e a de Hirô, formas geométricas com listras e bolas. Dois caiaques e doze pranchas de surfe também são usados nas gravações.

As gravações de Sol Nascente começaram na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro. Ilha Grande, Arraial do Cabo e Búzios foram as locações escolhidas, envolvendo cerca de cem profissionais, entre elenco, direção, produção e figurantes. Em vinte dias de viagem, as Lagoas Verde e Azul, além das praias do Pontal, em Arraial do Cabo, do Forno, Azeda e Azedinha, Foca, Brava, Manguinhos e Tucuns, em Búzios, serviram de cenário para as primeiras cenas da novela. Dois caminhões com figurinos, dois caiaques, doze pranchas de surfe, quatro de stand up paddle, sete motos, redes e cestos de pesca foram levados para a região.

Em seguida, três caminhões repletos de material de cenografia, figurino e arte partiram do Rio rumo à capital paulista, mobilizando uma equipe de sessenta pessoas entre produção, elenco e figuração. A Avenida Paulista, o Masp, o Museu da Imigração, o bairro do Bixiga e ruas do centro foram algumas das locações escolhidas. A produção também viajou para Guararema, no interior de São Paulo, para captar imagens e fazer gravações.

Ralf, o tatuador vivido por Henri Castelli, vai ostentar nada menos que 22 tattoos espalhadas pelo corpo.
“O processo de aplicação das tatuagens leva cerca de três horas e os desenhos chegam a permanecer por cinco a sete dias no corpo”, explicou a caracterizadora Gilvete Santos, que utiliza uma película de silicone e caneta própria para tatuagem para fixar os desenhos.
Outros personagens tatuados são Lenita (Leticia Spiller), Felipe (Marcelo Faria), e Mário (Bruno Gagliasso).
Bruno Gagliasso, inclusive, assume na novela todas as suas verdadeiras tattoos. Seu personagem adota o estilo despojado. “Ele é o nosso James Dean”, definiu a figurinista Labibe Simão. Jeans, camisetas, coturnos, jaqueta de couro e acessórios como pulseiras e anéis dão o tom do personagem que também é motociclista.

Tema de Abertura: MINHA FELICIDADE – Roberta Campos

Quero ver o sol nascer
De novo aqui pra despertar
Tudo aquilo que senti
Guardei por nós nesse lugar

Você é um pedaço em mim
Eu quero viver em teus braços pra sempre
Pra sempre

Lembra aquele tempo, amor?
Onde a gente se encontrou
Foi ali que começou minha felicidade

Lembra aquele beijo, amor?
Quando a gente se encontrou
Foi assim que começou minha felicidade

Eu, você, o sol, o mar
E mais de mil paisagens pra testemunhar
Que eu seguiria muito bem a vida inteira
Sem me preocupar com a felicidade

Toda paisagem fica cinza sem você
Qualquer declaração de amor tão sem por que
Hoje é por isso que agradeço ao céu
Estar com você, estar com você
Hoje é por isso que agradeço ao céu
A felicidade…

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Justiça

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Sinopse

Quatro prisões em uma única noite de 2009. Uma coincidência que une quatro pessoas de origens diferentes em Recife, cujos efeitos serão sentidos por muito tempo – muito mais do que a pena de sete anos de reclusão a que foram condenados. A razão pela qual cada um foi julgado culpado é questionável. Não pelos crimes em si, mas pelos caminhos que percorreram até o banco dos réus.

Professora na faculdade de Direito, Elisa (Debora Bloch) não é capaz de superar a morte da filha Isabela (Marina Ruy Barbosa), assassinada a tiros pelo então noivo Vicente (Jesuíta Barbosa), que surta ao flagrar a amada nos braços do ex-namorado. O relacionamento com Heitor (Cássio Gabus Mendes), reitor da universidade onde trabalha, até lhe ajuda a seguir sua vida, mas o desejo de vingança não sai de sua cabeça, e ela persiste com a ideia de fazer justiça com as próprias mãos. Já Vicente, que fica sete anos enclausurado, dorme todos os dias com a culpa e o arrependimento do crime que cometeu e tem como grande objetivo de vida conseguir o perdão de Elisa.

Fátima (Adriana Esteves) é uma mulher trabalhadora que vive com o marido Waldir (Ângelo Antônio) e os dois filhos Mayara (Letícia Braga) e Jesus (Bernardo Berruzo) em um sítio na periferia. Sua vida é perfeita até a chegada de seus novos vizinhos: o policial machista e truculento Douglas (Enrique Diaz), sua namorada encrenqueira Kellen (Leandra Leal) e o cachorro Furacão. O animal começa a atazanar a família, até um dia em que morde Jesus, e Fátima perde a cabeça, matando o cão. Para se vingar, Douglas – incentivado pela amada – ‘planta’ drogas no jardim da vizinha, e ela é presa por sete anos. Nesse momento, tudo desmorona e cada um segue seu caminho, dispersando essa família feliz. No tempo em que Fátima ficou presa, Waldir morreu, Jesus (Tobias Carrieres) passou a viver nas ruas praticando pequenos delitos, e Mayara (Júlia Dalavia) virou garota de programa por intermédio de Kellen.

Rose (Jéssica Ellen) é a filha da empregada da casa de Débora (Luisa Arraes), sua amiga desde sempre, e a distinção de cor ou classe social nunca existiu na relação das duas. Quando eram mais jovens, adoravam uma diversão e, em um luau de comemoração de aniversário de Rose, elas compram drogas no quiosque de Celso (Vladimir Brichta) para serem consumidas também pelos amigos. O problema é que uma batida policial as surpreende no meio da balada. Apenas Rose é revistada por Douglas. Enquanto ela vai presa, Débora passa impune, já que não tem coragem de dividir a culpa. Após sete anos atrás das grades, Rose resolve reencontrar a amiga sem cobrar nada, e descobre que ela se tornou uma mulher fragilizada após sofrer um estupro. Juntas, elas decidem encontrar o criminoso.

Maurício (Cauã Reymond) é casado e apaixonado pela talentosa bailarina Beatriz (Marjorie Estiano). A felicidade do casal é abalada quando ela é atropelada por Antenor (Antonio Calloni). Ele é um político corrupto que dá um golpe na empresa de ônibus da qual é sócio e torna-se rico às custas dos outros, inclusive do parceiro de negócios Euclydes (Luiz Carlos Vasconcelos), pai de Vicente. Após o acidente, Beatriz fica tetraplégica e implora que seu marido faça eutanásia nela. Depois que mata a amada, Maurício vai preso durante sete anos. Quando sai da cadeia, começa a colocar em prática seu plano de vingança contra Antenor, que fugiu sem prestar socorro após o atropelamento.

Globo – 22h30
de 22 de agosto a 23 de setembro de 2016
20 capítulos

minissérie de Manuela Dias
colaboração de Mariana Mesquita, Lucas Paraizo e Roberto Vitorino
direção de Luísa Lima, Walter Carvalho, Isabella Teixeira e Marcus Figueiredo
direção artística de José Luiz Villamarim

segunda-feira
JESUÍTA BARBOSA – Vicente
MARINA RUY BARBOSA – Isabela
DÉBORA BLOCH – Elisa
CÁSSIO GABUS MENDES – Heitor
LUIZ CARLOS VASCONCELOS – Euclydes
PEDRO LAMIM – Otto
CAMILA MARDINA – Regina
PRISCILA STEINMAN – Sara
CLÁUDIO FERRARIO – Silas
FABIANA FERREIRA – Isabel

terça-feira
ADRIANA ESTEVES – Fátima
ÂNGELO ANTÔNIO – Waldir
ENRIQUE DIAZ – Douglas
LEANDRA LEAL – Kellen
JÚLIA DALAVIA – Mayara / Suzy
LETÍCIA BRAGA – Mayara (criança)
TOBIAS CARRIERES – Jesus
BERNARDO BERRUZO – Jesus (criança)
JÚLIO ANDRADE – Firmino
CLARISSA PINHEIRO – Irene
LEANDRO LÉO – Dez Porcento
ALEX PATRÍCIO FILHO – Igor
GLAUBER ROCHA – Jeferson
NICHOLAS BAUER – Hans

quinta-feira
JÉSSICA ELLEN – Rose
LUÍSA ARRAES – Débora
VLADIMIR BRICHTA – Celso
IGOR ANGELKORTE – Marcelo
PEDRO WAGNER – Osvaldo
FERNANDA VIANNA – Lucy
TECA PEREIRA – Zelita
MÁRCIO FECHER – Falcão

sexta-feira
CAUÃ REYMOND – Maurício
MARJORIE ESTIANO – Beatriz
ANTÔNIO CALLONI – Antenor
DRICA MORAES – Vânia
PEDRO NERCESSIAN – Téo
GIOVANA ECHEVERRIA – Vanessa
MAYARA MILLANE – Tânia
JOANA GATIS – Lovilace
MARIAH TEIXEIRA – Ariel
MOHANA UCHOA – Kika
NATALY ROCHA – Poltergeist
ALBERT TENÓRIO – Serge

A cidade de Recife é o palco para Justiça em que quatro histórias diferentes que se interligam em determinados momentos, sendo cada dia da semana dedicado a uma delas – exceto às quartas-feiras, quando a série não é exibida. A minissérie acompanha a vida de quatro personagens que foram condenados, passaram sete anos na prisão e tentam retomar a vida. A protagonista de segunda-feira pode ser uma coadjuvante na terça, uma figurante na quinta e ter uma aparição relâmpago na sexta.

As histórias são interligadas por um roteiro que leva a situações-limite nas quais os sentimentos mais humanos são revelados à flor da pele. A trama não trata de leis ou processos jurídicos, mas sim do conceito de justo sob o ponto de vista ético e moral. Perdão, vingança e arrependimento são alguns dos assuntos em pauta.

Essa história não narra a rotina dos tribunais nem questiona a aplicação das leis. É uma obra que, de maneira humana, propõe uma reflexão sobre o justo na prática, no cotidiano dos personagens envolvidos.

A autora Manuela Dias explicou: “Não é uma minissérie sobre o sistema penal, tratamos sobre o que é justo. São histórias ligadas por um tema e por uma cidade”
O diretor artístico, José Luiz Villamarim pondera: “Não é uma discussão forense. É uma provocação para o público. Saber o que é justo é uma questão particular”

As tramas de Justiça caminham independentes e paralelamente mas, quanto mais o espectador se aprofunda nelas, mais se torna capaz de entender as sutilezas de suas conexões. Um novo fato em uma das quatro tramas pode, por mais que pareça corriqueiro à primeira vista, se tornar uma pista importante no contexto de outro personagem.
Dessa forma, a narrativa se complementa entre protagonistas e coadjuvantes, que mudam de posição conforme a trama do dia. “Toda semana há um grande evento que une todas as histórias”, afirmou Manuela Dias.
Elisa (Débora Bloch), por exemplo, é patroa de Fátima (Adriana Esteves). Coadjuvante na história exibida às segundas, a doméstica é a dona de casa que tem seu caminho tranquilo interceptado pela crueza de Douglas (Enrique Diaz). E é ele mesmo, um policial preconceituoso, que não hesita em prender Rose (Jéssica Ellen), sob a acusação de tráfico de drogas.
Desde antes da prisão que mudou radicalmente sua vida, Rose mantém uma paquera com Celso (Vladimir Brichta), dono de um quiosque e sócio de Maurício (Cauã Reymond). O assistente de contabilidade trabalha para o pai de Vicente (Jesuíta Barbosa), noivo de Isabela (Marina Ruy Barbosa), filha de Elisa (Débora Bloch). Euclydes (Luiz Carlos Vasconcellos) é pai de Vicente, dono da GTransportes e sócio de Antenor (Antonio Calloni) que, em fuga, atropela a esposa de Maurício, Beatriz (Marjorie Estiano).
Esse emaranhado de ligações é reforçado pela autora, que construiu a minissérie amarrada por cenas que se repetem ao longo da exibição, mas sempre revelando pontos de vista de diferentes personagens. E assim, é possível passear por cada drama e experimentar as várias sensações que a reflexão sobre o que é justo pode trazer. “Criei uma trama no sentido de ter vários fios, que cercassem a percepção do justo. São histórias conectadas por um tema e uma cidade”, complementou a autora.

“A ideia é fazer do formato um atrativo e não uma dificuldade. A cada dia, a cada cena conjunta que une personagens das quatro tramas, o público vai ganhar um presente: uma mesma situação será vista por vários pontos de vista. E a cada repetição de cena, o público vai perceber algum detalhe novo”, explicou Villamarim.
“Nessa minissérie, forma é conteúdo. A ideia do formato e a ideia das histórias nasceram juntas. O que é justo depende do ponto de vista em que vemos a questão. Por isso, contar a história sob diversos pontos de vista é uma questão estrutural que explora o conteúdo trazendo uma nova forma narrativa”, complementou Manuela Dias.

A autora conta como surgiu a ideia da minissérie:
“A partir de um caso verídico: a moça que trabalhava na minha casa me pediu ajuda porque o marido estava preso por ter matado o cachorro do vizinho. Aquilo me deu um estalo sobre a esfera pessoal da questão das leis e punições. Observar a vida daquela mulher à beira da devastação depois desse acontecimento jurídico me mobilizou e acendeu a chama da minissérie.”

A equipe trabalha desde maio nas gravações, que começaram no Recife e seguem nos Estúdios Globo, no Rio de Janeiro.

Caracterizados com roupas que traduzem o espírito de Recife, das ruas, das pessoas que circulam pelo centro da cidade, os atores passaram por um processo de desconstrução. A encomenda foi de Villamarim, que pediu para deixar fora do set qualquer artifício que afastasse os personagens da realidade. Por isso, a equipe trabalhou com o mínimo de maquiagem e um figurino sem glamour. Nem mesmo as unhas das atrizes foram pintadas, à exceção das que trabalham no Snack Night Club.
Lu Moraes, a responsável pela caracterização dos atores, contou que antes de propor qualquer caminho, fez um levantamento para evitar que seus personagens se assemelhassem com antigos trabalhos dos atores envolvidos. Foi assim que nasceu a ideia de clarear os cabelos de Julia Dalavia e Vladimir Brichta, por exemplo. Lu abraçou o desafio proposto por Villamarim e passou a olhar para o elenco buscando o que é simples. “Aqui não há brilho, tampouco cabelos com cara de festa, tem gente com olheiras por noites mal dormidas. A história é fictícia, mas o que se sente ao conhecer os personagens é crível, humano, visceral”, esclareceu.

Das locações usadas em Recife aos cenários erguidos no Rio, a ordem também era a de criar ambientes reais. Em Pernambuco, muito pouco foi mexido nos locais escolhidos como cenários. Após sair da prisão, Vicente (Jesuíta Barbosa) vai viver em um apartamento simples, bem diferente de sua realidade antes de ser preso. O local escolhido foi um dos apartamentos do edifício Holiday, arquitetura colossal muito conhecida na cidade. Fábio Rangel, cenógrafo da minissérie, reforçou que a equipe entrou no apartamento, onde vivia uma família, e não mexeu em quase nada. “Não tiramos nada do lugar. Eu fiquei bastante impressionado ao ver os atores circulando naquele cenário. É muito realista”, disse.

Marina Ruy Barbosa praticamente emendou um trabalho no outro. Mal terminou as gravações da novela das sete Totalmente Demais (em que vivia a protagonista), a atriz foi gravar suas cenas em Justiça, como Isabela, vítima de um assassinato. Marina afirmou que o convite para viver a personagem era irrecusável, por conta da importância do projeto. Jéssica Ellen e Priscila Steinman, do elenco de Totalmente Demais, também deixaram a novela e entraram para Justiça.

HALLELUJAH – Rufus Wainwright
O QUE SERÁ (À FLOR DA PELE) – Caetano Veloso
PEDAÇO DE MIM – Chico Buarque e Zizi Possi
RISOFLORA – Elba Ramalho
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01. MORTAL LOUCURA – Maria Bethânia
02. DA AURORA ATÉ O LUAR – Dadi participação de Marisa Monte
03. NÃO HÁ CABEÇA – Pélico
04. A OLHOS NUS – Ná Ozzetti e Zé Miguel Wisnik
05. O CIÚME – Caetano Veloso
06. ENCARNAÇÃO – Elba Ramalho
07. ONDAS DO MAR DE VIGO (ONDAS DO OPARÁ) – Fortuna
08. PERFUME DO INVISÍVEL – Céu
09. RÉQUIEM PARA MATRAGA – Geraldo Vandré
10. MOÇA BONITA – Alceu Valença
11. LA BELLE DE JOUR – Alceu Valença
12. UM OH! E UM AH! – Tom Zé
13. DOR E DOR – Tom Zé
14. VITTA, IAN, CASSALES – Apanhador Só
15. CORAÇÃO – Bárbara Eugênia
16. METAMORFOSE AMBULANTE – Raul Seixas
17. MONTE CASTELO – Legião Urbana
18. MEU PRIMEIRO AMOR (LEJANIA) – Maria Bethânia

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Malhação, Pro Dia Nascer Feliz trilha sonora

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01. PRO DIA NASCER FELIZ – Titãs
02. GORDELÍCIA – Raimundos
03. UNBREAKABLE – Gabrielle Musicaro
04. VAI DAR RUIM – Dream Team do Passinho
05. CAKE BY THE OCEAN – Dnce
06. CAN´T STOP THE FEELING – Justin Timberlake
07. COOL FOR THE SUMMER – Laura Shadeck
08. SEGUE O BAILE – Braza
09. ELA SÓ QUER PAZ – Projota
10. FELIZ E PONTO – Silva
11. QUE SORTE A NOSSA – Matheus e Kauan
12. SENTIMENTO LOUCO – Marília Mendonça
13. POR QUE? – Luan e Forró Estilizado
14. PORTA VOZ DA ALEGRIA – Diogo Nogueira

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Sol Nascente trilha sonora

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01. MINHA FELICIDADE – Roberta Campos (tema de abertura)
02. UM TANTO – Suricato
03. COISA LINDA – Tiago Iorc
04. LITTLE BIT OF LOVE – Eric Silver
05. GET YOU BACK – Mayer Hawthorne
06. MUITO ESTRANHO (CUIDA BEM DE MIM) – Nando Reis
07. COME PRIMA – Caetano Veloso e Gilberto Gil
08. LAMPEJO – Samuel Rosa e Lô Borges
09. FAZ TEMPO – Banda do Mar
10. KOBUNE (O BARQUINHO) – Fernanda Takai
11. ADVENTURE OF A LIFETIME – Coldplay
12. DON´T LOVE ME – Moby featuring Inyang Bassey
13. UMA VIDA SÓ – O Rappa
14. NÓS VAMOS INVADIR SUA PRAIA – Raimundos

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Sinopse

Sete homens e cinco mulheres são selecionados para viver a experiência de um reality show nada convencional: três meses de confinamento em um presídio desativado no coração da Floresta Amazônica, valendo um prêmio de R$ 2 milhões ao vencedor. A escolha de cada participante não foi aleatória. Ao contrário, os doze possuem algo em comum: todos já cometeram um crime na vida. Assim que o programa vai ao ar, o apresentador Pedro Bial dita as rígidas regras do jogo e expõe ao público – e aos próprios participantes – um pouco da história de cada um. Basta isso acontecer para que o clima de desconfiança entre o grupo brote imediamente e denuncie que aquela convivência não será nada fácil. São eles:

  • Bruna (Mariana Ximenes): enfermeira, 34 anos, bonita, vaidosa e extremamente solidária. Trabalhava num grande hospital, cuidando de pacientes terminais, mas foi demitida.
  • Sabrina Toledo (Cléo Pires): psicóloga, 27 anos, filha de um grande empresário. Foi sequestrada no passado e passou quatro meses em cativeiro.
  • Sérgio (Erom Cordeiro): 35 anos, confiante e com espírito de liderança. Pertenceu aos quadros da PM, mas foi afastado por causa de um crime que sustenta não ter cometido.
  • Luisão (Bruno Belarmino): 34 anos, ex-lutador de MMA. Silencioso e bruto, vive atormentado por uma culpa antiga, e hoje, afastado do ringue, se dedica a domar a raiva e violência que lhe são características.
  • Nando (Nicolas Trevijano): 40 anos, ex-padre. Homem excessivamente vaidoso, que dedicou vinte anos de sua vida à igreja. Foi afastado injustamente, segundo ele. Mas ainda se considera um padre diante de Deus.
  • José Augusto (Ademir Emboava): 40 anos, economista. Ligou-se a políticos, passando a atuar nos bastidores como “arrecadador” de fundos para as campanhas de um partido.
  • Janette (Maria Clara Spinelli): 38 anos. Nasceu miserável, viveu uma infância de privações em companhia do pai, um alcoólatra violento que não a aceitava. Fugiu de casa e hoje é dona de uma rede de salões de beleza.
  • Artur (Rui Ricardo Diaz): 33 anos, ex-jogador de futebol. Conhecido em seus tempos de glória como “Rei Artur”, ele ainda acredita estar em atividade.
  • Diana (Fabiana Gugli): 40 anos, do lar. Viveu um plácido casamento com um professor, mas, um dia, seu marido adoeceu e definhou em pouquíssimo tempo.
  • Cecília Damasceno (Vânia de Britto): 48 anos. Chegou a pertencer ao jet set carioca, sendo atriz coadjuvante em algumas novelas e fez também comerciais. Após a morte do filho e o fim de seu casamento, beira à miséria.
  • Dr. Timóteo (Mário César Camargo): 67 anos, o mais velho dos participantes, médico reformado do Exército. Reservado, é um homem de poucas palavras e de traços autoritários .
  • Dante (Ravel Andrade): 20 anos, o mais jovem dos participantes, adepto de seitas satânicas. É pálido, cabelos compridos, ar de roqueiro e tem o corpo cheio de tatuagens.

Feitas as honras da casa, o jogadores já são submetidos a uma prova de liderança que exige o limite de suas capacidades físicas e mentais. Todo o esforço é necessário naquele momento, afinal, somente o vencedor possui privilégios. Mas a oportunidade de reconstruir suas vidas através de um programa de televisão se torna um verdadeiro pesadelo a partir do momento em que situações bizarras começam a acontecer dentro da penitenciária.

Globo – 23h15
de 20 de setembro
a 13 de dezembro de 2016
12 episódios

criação de José Alvarenga Jr., Marçal Aquino e Fernando Bonassi
roteiro de Carolina Kotscho, Raphael Draccon, Fernando Bonassi, Bráulio Mantovani e Denisson Ramalho
direção geral de José Alvarenga Jr.

MARIANA XIMENES – Bruna
CLÉO PIRES – Sabrina Toledo
EROM CORDEIRO – Sérgio
BRUNO BELARMINO – Luisão
NICOLAS TREVIJANO – Nando
ADEMIR EMBOAVA – José Augusto
MARIA CLARA SPINELLI – Janette
RUI RICARDO DIAZ – Artur
FABIANA GUGLI – Diana
VÂNIA DE BRITTO – Cecília Damasceno
MÁRIO CÉSAR CAMARGO – Dr. Timóteo
RAVEL ANDRADE – Dante
MÁRCIO FECHER – Nonato / Baal
ROSANNA VIEGA – Jussara
e
PEDRO BIAL como ele mesmo

“Você daria dois milhões de reais para alguém que cometeu um crime?” É assim que o apresentador Pedro Bial anuncia o ínicio de Supermax. Neste reality show fictício, sete homens e cinco mulheres que possuem uma dívida com a Justiça estão dispostos a encarar uma inédita experiência de confinamento: três meses em um presídio desativado na Floresta Amazônica.

O diretor José Alvarenga Jr. reforça a ideia de que Supermax é uma série inovadora e que transita por diversos gêneros além do suspense.
“Tem uma parte de thriller policial muito forte. Tem uma parte do horror, na qual os participantes mostram uma desumanidade inesperada. Assim como também tem romance”, disse em entrevista. Ele revelou ter recebido carta branca da emissora para “pirar nas ideias”.
“Ficamos livres para imaginar. A gente saiu do nosso meio comum e isso foi um grande exercício de imaginação. Não abrimos mão de nada. Foi gravado tudo o que foi escrito.”

Filmes e séries americanas de terror e fantasia também serviram de inspiração. Entre os roteiristas, gente de cinema e literatura, como Carolina Kotscho (do filme 2 Filhos de Francisco), Raphael Draccon (autor da trilogia literária de fantasia Dragões de Éter), Fernando Bonassi (do romance Luxúria), Braulio Mantovani (do filme Cidade de Deus) e Denisson Ramalho (especialista em filmes de terror).

“O formato de confinamento se encaixou perfeitamente na ideia da série”, explicou Fernando Bonassi, um dos criadores.
A partir do momento que o formato foi definido, uma pergunta inevitável veio à mente: “E se o Pedro Bial fosse o apresentador?”.
Alvarenga relembrou: “Não foi nada combinado e nem planejado. Aquela ideia maluca surgiu, eu decidi arriscar e ele topou. Sem dúvidas, foi um ganho.”

Supermax tem uma versão internacional produzida pela Globo. A série, dirigida pelo argentino Daniel Burman, foi a primeira produção da emissora para o mercado estrangeiro. A princípio, México (TV Azteca), Argentina (TVP), Espanha (Mediaset Espanã) e Uruguai (Teledoce) exibirão a história. Laura Neiva e Felipe Hintze são os atores brasileiros escalados para a produção, que também conta o espanhol Santiago Segura, o uruguaio César Troncoso, o cubano Rubén Cortada, o mexicano Alejandro Camacho e os argentinos Nicolaz Goldschimidt, Guillermo Pfenning, Laura Novoa, Alexia Moyano, Juan Pablo Geretto, Antonio Birabent e Cecilia Roth (musa do cineasta espanhol Pedro Almodóvar).

Mesmo sendo cenográfico, o presídio que ambienta a trama (tanto a nacional quanto a internacional) possui espaços reais e tecnológicos. A estrutura de três andares e 800m² foi erguida dentro de uma tenda de onze metros de altura, em uma das cidades cenográficas dos Estúdios Globo. O espaço comporta doze celas com portas automáticas, que oferecem cama e vaso sanitário para cada participante. Além disso, refeitório, cozinha e sala de TV são acessados através da grandiosa escada localizada na área comum.
“O cenário tem nove metros de altura, e um estúdio não comportaria isso. A tenda foi feita especialmente para a gente, com um piso cimentado. O único espaço que é um cenário é o quarto do pânico, que tem um espelho espião. O resto é todo de verdade, até a cozinha, com tudo funcionando”, explicou o cenógrafo Cláudio Domingos.
Para não perder nenhum detalhe e entrar de vez no clima do reality, onze câmeras foram espalhadas pelo cenário, sendo cinco vindas do Big Brother Brasil. Inclusive, os operadores dos aparelhos também foram “importados” do BBB.
Outro integrante que fez toda a diferença na equipe foi o francês Eric Catelan, especializado em steadicam (câmera que fica acoplada ao corpo do operador).
“Trabalhamos no limite da câmera, com pouca luz, aproveitando a sensibilidade do equipamento para evidenciar a atmosfera do espaço”, explicou o diretor de fotografia André Faccioli.

Supermax utiliza as mais inovadoras técnicas de efeitos visuais e computação gráfica para garantir a imersão do público em cenas recheadas de suspense e drama. Para a animação de personagens fictícios e animais, por exemplo, recorreu-se ao que há de mais moderno em motion capture, recurso que tem recebido grandes investimentos em produções televisivas por todo o mundo. Há, ainda, aplicações para captura de movimento faciais desenvolvidas in house e muitas simulações de partículas para dar ainda mais realismo. A equipe de tecnologia também abusou do processo de matte painting, garantindo a imersão nos ambientes e cenários, e, através do processo de composição, multiplicou digitalmente figurantes em cena. Em uma delas, um set com 50 atores foi transformado em um ambiente com milhares de pessoas.

A Globo não esperou acabar a novela Haja Coração para estrear Supermax. Assim, num caso raro na emissora, atores das duas produções serão visto no mesmo tempo. No caso, as atrizes Mariana Ximenes e Cléo Pires.

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Sinopse

O ano é 1946 e é possível ouvir o som dos rádios ecoando por cada lar brasileiro. A voz do locutor é algo tão familiar aos ouvidos das donas de casa, que ela até se atreve a contar histórias e anunciar produtos. É neste cenário que conhecemos Saulo Ribeiro (Murilo Benício), um talentoso vendedor dos populares aparelhos, que se apaixona perdidamente pela voz marcante de Verônica Maia (Débora Falabella). Juntos e apaixonados, o casal deixa o interior para ganhar a vida na capital fluminense. Dez anos se passam e, assim como Saulo planejara, Verônica se torna a diva da Rádio Copacabana, e ele, um perspicaz produtor do ramo.

Saulo Ribeiro é inquieto e visionário. No auge dos anos 1950, ele decide arriscar suas fichas em um sonho que, aparentemente, parece loucura para muita gente: a inauguração da primeira emissora de televisão. Com experiência na bagagem e confiança de sobra, tudo que ele precisa é de um investidor. E ninguém melhor do que Otaviano Azevedo Gomes (Daniel de Oliveira), um jovem rico e metido na política, para financiar as primeiras produções da TV Guanabara. Os tradicionais aparelhos de rádio começam a ceder espaço para os inovadores televisores. É o começo de uma nova era. Para coordenar a fervorosa emissora, Saulo conta com a ajuda de Aristides (Bruno Garcia), seu melhor amigo e conselheiro, que também acumula as funções de produtor, roteirista e diretor.

Tudo parece estar correndo bem para Saulo, até o momento em que descobre que é incapaz de gerar um filho. Com vergonha de assumir o problema para a esposa, ele opta pelo fim do casamento, e a atriz acaba dividindo apartamento com o ex-colega de trabalho, Péricles (Fabrício Boliveira). O processo de divórcio, no entanto, não impede o empresário de convidar a ex-mulher para protagonizar, ao lado de Rodolfo (Alejandro Claveaux), a novela “Anna Karenina“, a primeira grande aposta da TV Guanabara. É nesse meio tempo que Beatriz (Bruna Marquezine), uma dançarina de boate que sonha com a fama, aparece para Saulo. Sensual e persuasiva, a jovem consegue um emprego na TV Guanabara, integrando o elenco da telenovela. A exuberância e o frescor da atriz principiante encantam não só a audiência e a mídia, como também Otaviano, que, para o desgosto do pai, assume publicamente o romance. Outra que não gosta nem um pouco dessa história é Verônica, se vê ofuscada pela nova estrela.

Otaviano e Júlia (Letícia Colin) são filhos do magnata Pompeu Azevedo Gomes (Osmar Prado), um homem extremamente rico, dono de empresas em diversos setores industriais. Enquanto Otaviano é um jovem mimado e sem grandes ambições, Júlia é calculista e dominadora. Inclusive, é ela quem incentiva o irmão a assumir o lugar do pai na política e a fechar negócio com Saulo. Criados sem a mãe, os dois jovens da elite carioca possuem uma relação extremamente íntima um com o outro, a ponto de dividirem um romance com Beatriz.

Globo – 22h30
estreia: 27 de setembro de 2016
12 episódios

série de Guel Arraes e Jorge Furtado
escrita por Guel Arraes, Jorge Furtado e João Falcão
direção artística de José Luiz Villamarim

MURILO BENÍCIO – Saulo Ribeiro
DÉBORA FALABELLA – Verônica Maia
BRUNA MARQUEZINE – Beatriz
DANIEL DE OLIVEIRA – Otaviano
LETÍCIA COLIN – Júlia
OSMAR PRADO – Pompeu Azevedo Gomes
CÁSSIA KISS – Odete
BRUNO GARCIA – Aristides
JESUÍTA BARBOSA – Davi
DANIEL BOAVENTURA – Carvalho Rocha
FABRÍCIO BOLIVEIRA – Péricles
IGOR ANGELKORTE – Vítor
ALEJANDRO CLAVEAUX – Rodolfo
CASSIANO RICARDO – Dr. Silveira
ANTÔNIO FÁBIO – Ernesto
SUZANA RIBEIRO – Hilda / Maria de Lourdes
ISABELA DRAGÃO – Nicinha
GRETA ANTOINE – Laura
e o menino BERNARDO BERRUEZO – Thiago

Série de 12 episódios, escrita por Guel Arraes, Jorge Furtado e João Falcão, com direção artística de José Luiz Villamarim, exibida às terças-feiras, após a novela das 21 horas.

“Nossa história é uma ficção, com alguma liberdade criativa, sobre o nascimento daquilo que viria a ser uma paixão dos brasileiros: as telenovelas”, disse Guel Arraes em entrevista.

Apesar de se passar por volta da década de 1950, a série não tem caráter documental.
“A televisão é uma subtrama, um charme. Tem algumas informações, algumas curiosidades dos bastidores do início da televisão no Brasil, mas o drama pessoal, a história dos personagens é o foco principal”, informou Jorge Furtado.

Nada Será Como Antes não segue um rigor histórico.
“É ficção total, inclusive tem várias licenças que a gente toma, como quando foi a primeira novela. Novela diária só começou em 1962. Antes, era só às terças e quintas. É ficção baseada em fatos reais.”, explicou João Falcão.
“Fomos bastante fieis aos acontecimentos políticos, culturais, esportivos do país, mas tomamos muitas liberdades quanto à ordem dos acontecimentos na história da televisão”, complementou Guel.
José Luiz Villmarim salientou: “A série é baseada em fatos reais, mas é uma obra de ficção. No fim dos anos 50, por exemplo, a novela no Brasil era exibida duas vezes por semana. A nossa vai ao ar todos os dias. É interessante que tenhamos essa liberdade. Não é uma produção documental.”

Os figurinos unem o glamour e o dia a dia da sociedade das décadas de 1940 e 1950. Misturando essa ideia às referências de artistas, o figurinista Cao Albuquerque optou por trabalhar com uma paleta de cores mais sóbrias.
“Eu quis contar uma história em preto e branco num seriado que será colorido”, explicou. “Saulo [Murilo Benício], por exemplo, será um homem prático, de negócios, e estará sempre com coletes e suspensórios em tons de cinza ou marrom.”
Para Verônica (Débora Falabella), a principal referência foram as cantoras do rádio: “As cantoras tinham mais glamour naquela época, em que nossas grandes atrizes estavam do teatro.”

A ousadia no figurino estará no guarda-roupa de Beatriz (Bruna Marquezine). Como uma mulher à frente de seu tempo, a personagem não vai economizar nas transparências, rendas e decotes.
“A Beatriz tem um sex appeal que foi buscado na Jane Mansfield, na Rita Hayworth e na Marilyn Monroe, mulheres que revolucionaram sexualmente os anos 50”, analisou o figurinista.

Para a caracterização, as referências foram encontradas na moda da década de 1950.
“Fui em Channel, Cristian Dior e nos demais grandes nomes da moda. Para compor Saulo e Verônica, me baseei em um editorial de moda com Marcello Mastroianni e Anouk Aimée que, assim como a nossa personagem, usava cabelos curtos”, contou a caracterizadora Lu Moraes. A exceção é Beatriz, que teve seu visual inspirado na modelo contemporânea Dita Von Teese.

Os destaques, tanto no figurino quanto na caracterização, podem ser conferidos especialmente nos momentos em que a novela Anna Karenina for encenada dentro da série com roupas e perucas do século 19. Na série, as novelas ganham um requinte de produção para justificar o fascínio que a tevê viria a exercer, representando a sua força e poder. Além destes, outros momentos na trama que chamam atenção pela exuberância das roupas – tanto do elenco principal quanto da figuração – são o baile de carnaval e a festa de ano novo, dois acontecimentos que mobilizavam a sociedade carioca.

Responsável pela produção de arte de filmes como Ensaio Sobre a Cegueira, Cidade de Deus e Tropa de Elite, Tulé Peak faz sua estreia na TV. Tendo como ponto de partida o momento histórico em que se passa a série, Tulé trouxe para a produção de arte e para a cenografia, assinada em conjunto com Pedro Équi, esse contorno de progresso. A produtora de tevê e a casa de Saulo, são a maior representação dessa ideia de futuro que permeia toda série.
“Tudo que envolve o universo deste personagem tem um quê de vanguarda. Da casa em que ele vive à sua produtora, tudo deve representar esse olhar adiante”, revelou Pedro.

Na casa de Saulo o mobiliário e obras de arte privilegiam nomes brasileiros que despontavam na época, como Sérgio Rodrigues e Portinari.
“O estilo da casa de Saulo mistura o art déco e o modernismo arquitetonicamente, mas com uma decoração contemporânea da década de 50. Ele é um homem antenado a tudo o que rolava de mais moderno na cultura do seu tempo. Em contraposição, a casa de Pompeu (Osmar Prado), um homem apegado a tradição, tem um ar clássico, palaciano”, complementou Tulé.

O maior exemplo da cenografia e produção de arte como representação da visão de Saulo é a estação de trem do cenário da primeira telenovela produzida pela TV Guanabara, Anna Karenina. Ao produzi-la, Saulo deveria arrebatar o público e convencer os anunciantes sobre o potencial do gênero. Para tanto, não poupou esforços. O personagem recria em estúdio uma estação de trem russa, em pleno inverno, com direito a neve artificial e uma locomotiva de 15m de comprimentos por 3,5m de altura que se movimentava em um trilho de 100m de comprimento.
“Este foi um grande desafio, fazer com que o trem coubesse no estúdio, permitisse movimento e que fosse manual para ser algo apropriado para época. O material teve que ser o mais leve possível, mas com estrutura para comportar as pessoas”, contou Pedro Équi.
“A televisão nos seus primórdios era mais simples, um cenário como este não existiria. Mas a intenção é mostrar a ambição do Saulo e o crescimento dessa transposição do rádio para a tevê. Para isso, enobrecemos a produção, mas tivemos como base uma ampla pesquisa. Não é um registro histórico, mas temos parâmetros”, reforçou o produtor de arte Tulé.

Assim como este, outros cenários de novelas e programas foram inseridos no cenário da fictícia emissora. À época, era comum galpões industriais serem adaptados para estúdio. Sendo assim, os Estúdios Globo foram cenografados em 360 graus, como um galpão, dando a ideia de se estar em uma locação externa. A planta é em formato de U, de forma que a câmera circule com fluidez pelos ambientes da TV Guanabara, provocando diferentes sensações.
“As câmeras precisam percorrer os espaços. É um labirinto, um percurso. Elas vão acompanhando o ator, mostrando a dinâmica dos bastidores da televisão: camarins , corredores de serviço, swticher, área técnica de áudio e a sala do Saulo com vista panorâmica”, disse Pedro Équi.
Em relação aos objetos de época, como câmeras e rádios, muitos foram adquiridos de colecionadores e até mesmo de museus dando todo o charme da produção.

A produção musical – de Eduardo Queiroz – prima pela elegância e sofisticação e é parte fundamental da história de Nada Será Como Antes. Está presente o jazz dos anos 50, base para todas as performances do elenco, como o número de Beatriz em “The Man I Love”, de Billie Holiday. Em ocasiões como essa, o elenco tem suas vozes captadas ao vivo, para manter o calor e a emoção da cena.
Há mais de 90 intervenções musicais no roteiro, cada uma delas traz a nostalgia e o glamour do período. No repertório, canções que vão de Lamartine Babo e Silvinha Telles a Ella Fitzgerald e Nina Simone, entre outras.
Além das canções, há 25 músicas criadas para as vinhetas dos programas, radionovelas e telenovelas que se passam dentro da série. Para diferenciar essa trilha da trilha da narrativa dramática (dos personagens reais da série) foram compostos temas instrumentais originais, com uma estética mais contemporânea, menos presa ao estilo usado na época.

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Haja Coração trilha sonora volume 2

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01. NESSE VAI E VEM – Turma do Pagode (tema de Apolo)
02. A GENTE É TUDO ISSO – Thiaguinho (tema de locação)
03. FUEGO – Gabrielle Musicaro featuring. French Montana (tema de Carmela)
04. HYMN FOR THE WEEKEND – Coldplay featuring Beyoncé (tema de locação)
05. SEM PRESSA – Luiza Possi
06. SHIVER DOWN MY SPINE – Claudia Leitte (tema de Fedora e Leozinho)
07. NÃO É UM BOLERO – Djavan (tema de Penélope e Henrique)
08. DESEJOS E DELÍRIOS – Fábio Jr. (tema de Francesca e Rodrigo)
09. THE LIGHT THET NEVER FAILS – Andra Day (tema Romântico Geral)
10. EASY – Faith No More (tema de Rebeca e Aparicio)
11. ONDE ESTÁ O AMOR (DÓNDE ESTÁ EL AMOR) – Pablo Alboran featuring Tiê (tema de Giovanni e Camila)
12. GAROTAS NÃO MERECEM CHORAR – Luan Santana (tema de Shirlei e Felipe)
13. AMEI TE VER – Tiago Iorc (tema de Tancinha e Beto)
14. CLOSE TO YOU – Isabela Taviani featuring Dionne Warwick
15. SI QUERES SABER (SE QUERES SABER) – Ângela Maria participação de Cauby Peixoto

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Haja Coração

A Lei do Amor

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Sinopse

O amor pode ser arrebatador, resistir ao tempo, aos descompassos da vida e às armadilhas da inveja e do poder. Assim é o sentimento de Pedro (Chay Suede) e Helô (Isabelle Drummond), que tem a simplicidade de algo genuíno e a força incessante para selar um destino. Pedro é filho de um rico e ambicioso empresário do ramo da tecelagem, Fausto Leitão (Tarcísio Meira), e Helô é uma menina que luta para sustentar a mãe Cândida (Denise Fraga), que sofre com uma doença terminal, e o pai, Jorge (Daniel Ribeiro), alcoólatra e desempregado. O acaso permite que os dois se cruzem, mas é o amor que surge entre eles que determina esta história.

Pedro e Helô tinham tudo para permanecer em lados opostos, afinal foi o pai dele que demitiu Jorge, o que marcou a vida da jovem para sempre. Em uma atitude desesperada, Jorge tenta assaltar a tecelagem, é preso e acaba morrendo num motim dentro da penitenciária. Apesar do amor por Pedro, Helô não perdoa Fausto por não ter retirado a queixa contra seu pai. Em seu coração, o ódio e o amor convivem em desacerto. Certa de que Helô pretende se vingar de sua família através de Pedro, Magnólia (Vera Holtz), esposa de Fausto, passa a armar situações para afastar a jovem do enteado. E não sossega até conseguir. Mulher de várias facetas, forte, autoritária, mas vista como uma santa pelos moradores da fictícia São Dimas, ela tem a convicção de que é preciso manter a família unida e próspera. O rompimento acaba afastando Pedro da cidade e ele passa a viver sozinho em seu veleiro, fora do Brasil.

Vinte anos depois, Pedro (Reynaldo Gianecchini) volta para sua cidade natal a pedido de seu pai. Fausto quer lhe revelar um grande segredo no dia de sua festa de aniversário. O que representa também uma oportunidade de rever Helô (Cláudia Abreu), que está casada com Tião (José Mayer), tem dois filhos e uma vida em São Paulo, e não tem ideia das armações que a separaram de seu grande amor. Nestas duas décadas, Fausto chegou ao topo, mas, nesse exato momento, ele não se orgulha de sua trajetória. Fraudou, foi corrompido e corrompeu. Está esgotado e disposto a jogar tudo para o alto. Quer recomeçar, mas a teia política em que se meteu é muito mais sórdida do que ele próprio poderia imaginar. Um jogo perigoso culmina em um atentado que o silencia. Ou, pelo menos, tenta silenciá-lo. Os inimigos de Fausto são muitos. Vários têm motivos de sobra para encomendar sua morte.

Mais uma vez, o amor aparece como protagonista desta história, com o poder de transformar o caráter das pessoas. Pedro precisa não apenas resgatar o amor da mulher que ele perdeu, mas também salvar sua família e a cidade que, de certa forma, se tornou refém dos atos ilícitos e de má fé cometidos justamente pelo seu pai. Esta é uma história sobre a salvação pelo amor.

Globo – 21h
estreia: 3 de outubro de 2016

novela de Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari
colaboração de Álvaro Ramos, Juliano Righetto, Letícia Mey, Marta Nehring, Paola Prestes e Rodrigo Amaral
direção geral de Natália Grimberg
direção artística de Denise Saraceni

Novela anterior no horário
Velho Chico

CLÁUDIA ABREU – Helô
REYNALDO GIANECCHINI – Pedro
JOSÉ MAYER – Tião Bezerra
TARCÍSIO MEIRA – Fausto Leitão
VERA HOLTZ – Mag (Magnólia Leitão)
THIAGO LACERDA – Ciro Noronha
CLÁUDIA RAIA – Salete Meloni
CAMILA MORGADO – Vitória
GRAZI MASSAFERA – Luciane
DANILO GRANGHÉIA – Hércules
HELOÍSA PÉRISSÉ – Mileide
ÉRICO BRÁS – Jader
RICARDO TOZZI – Augusto
REGIANE ALVES – Beth
HUMBERTO CARRÃO – Tiago
ARMANDO BABAIOFF – Bruno Pessoa
MARIA FLOR – Flávia
ISABELLA SANTONI – Letícia
ALICE WEGMAN – Isabela / Marina
JOÃO CAMPOS – Hélio Bataglia
RENATO GÓES – Gustavo
OTÁVIO AUGUSTO – Senador Venturini
TATO GABUS MENDES – Olavo
TUCA ANDRADA – Misael
EMANUELLE ARAÚJO – Yara
TITINA MEDEIROS – Ruth Raquel
ANA ROSA – Zuza
BRUNA HAMÚ – Camila
GABRIEL CHADAN – Robinson
BIANCA MÜLLER – Ana Luiza
DANILO FERREIRA – Zelito
MARCELA RICA – Jéssica
MATHEUS FAGUNDES – Edu
MILA MOREIRA – Gigi
PIÉRRE BAITELLI – Antônio
PRISCILA CAMARGO – Suely
BIA MONTEZ – Leila
CARMEM FRENZEL – Santa
GIL COELHO – Wesley
GUSTAVO MERIGHI – Rodiney
CAROLINA LOPEZ – Keila
RAPHAEL GHANEM – Gledson
JORGE LUCAS – Miro
PAULO LESSA – Marcão
ARLINDO LOPES – Sansão
RAFAEL LOZANO – David Goldstein
ARIANNE BOTELHO – Aline
MARJORIE BERNARDES – Rita
ANDRÉ LUIZ FRANBACH – Juninho
CÉSAR MELLO DE ARAÚJO – Padre Paulo
AMANDA MIRASCI – Vanessa
BELLA PIERO – Xanaia
HUGO RESENDE – Fininho
BRENO DI FILIPPO
JOSÉ KARANI
MARCO MARCONDES

primeira fase
ISABELLE DRUMMOND – Helô
CHAY SUEDE – Pedro
THIAGO MARTINS – Tião
DANIEL RIBEIRO – Jorge
DENISE FRAGA – Cândida
GABRIELA DUARTE – Suzana
SOPHIA ABRAHÃO – Vitória
HUGO BONEMER – Augusto
MAURÍCIO DESTRI – Ciro
JOÃO VITOR SILVA – Hércules
ACAUÃ SOL – Misael
BRUNA MOLEIRO – Yara
BIANCA SALGUEIRO – Carmem
THÉO FERNANDES – Hélio
ARTHUR BARROS – Tiago

e
REGINA DUARTE – Suzana (amante de Fausto)
MARCELO VÁRZEA – delegado Celso
RAFAEL PRIMOT – Paschoal Ferreto (amante de Luciane)
MAURÍCIO MACHADO – Deputado Arlindo Nacib
GLÁUCIO GOMES – Amaro (chefe de Hélio)
Rally (colega de Hélio)
Valdir (detetive de Tião)

A Lei do Amor – cujo primeiro título pensado era Sagrada Família – iria entrar após A Regra do Jogo. Com a necessidade de realocar as ambientações do horário das nove (que há uma década não saía do eixo Rio-São Paulo), optou-se por uma trama rural e nordestina – Velho Chico – adiando assim a estreia da nova novela de Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari – que estreiam aqui no horário das nove.

Ao todo foram quase 45 dias de viagem para gravar as primeiras cenas de A Lei do Amor. A equipe, formada por cerca de cem pessoas, viajou por quatro cidades diferentes: Piraí, no interior do Rio de Janeiro; Paraty, na região Costa Verde entre Rio e São Paulo; Campinas, no interior de São Paulo e a cidade de São Paulo. As gravações começaram em junho, por Piraí. Para cada local em que a equipe passou foram deslocados caminhões com material de arte, cenografia e figurino. Em Paraty, as gravações foram feitas no centro histórico da cidade, em uma praia deserta e até em alto mar, onde foram gravadas cenas que contaram com barcos, lanchas, veleiros e um catamarã. Um dos grandes eventos realizados em Paraty foi uma feira, em que artesãos locais participaram com artesanato em madeira, cerâmica e até cestaria. Em Campinas, a principal produção aconteceu para a quermesse da fictícia São Dimas, com direito a barraquinhas, parque de diversão e muita comida típica. A equipe gravou também na Estação Cultural e no Aeroporto de Viracorpos. O último destino foi São Paulo, com pouco mais de dez dias de gravação. As principais gravações foram realizadas em locais bastante conhecidos do público, como o Parque do Ibirapuera, a Pinacoteca, MAM, prédio da Bienal, Estação da Luz, Metrô da Sé, entre outros.

A caracterização teve participação ilustre de um vencedor do Oscar. Mark Coulier, premiado em 2015 por O Grande Hotel Budapeste e em 2012 por A Dama de Ferro, fez parte dos estudos de caracterização da primeira fase de A Lei do Amor. Logo no início da conceituação da novela, a diretora artística Denise Saraceni, junto aos caracterizadores Sumaia Assis e Fernando Torquato, e à figurinista Gogoia Sampaio se reuniram com Mark Coulier para desenvolver como essa história seria contada.

Isabelle Drummond e Cláudia Abreu já exploraram os traços parecidos vivendo mãe e filha na novela Geração Brasil (2014). Agora, para viver Helô em fases distintas, um charmoso detalhe de Cláudia precisou ser recriado: a famosa pintinha no queixo.
“Logo se viu que o ponto mais marcante para a semelhança das duas seria a pinta. Então ela foi confeccionada pelo nosso departamento de caracterização de efeitos. Depois de alguns testes, a pinta já era feita na coloração certa para a Isabelle. É muito fácil, a própria atriz que aplicava todos os dias”, explicou a caracterizadora Sumaia Assis.

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Cúmplices de um Resgate trilha complementar

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01. FUGIR AGORA (da trilha da novela)
02. DESPERTAR
03. PAPEL DE PAREDE
04. OI, PSIU (da trilha da novela)
05. BEIJO, BEIJINHO BEIJÃO
06. COISAS BOAS DA VIDA (da trilha da novela)
07. NA HORA H (da trilha da novela)
08. COM VOCÊ (I’LL BE THERE)
09. TE GOSTO TANTO
10. LOVE LOVE (da trilha da novela)
11. BOM DIA
12. PRA VER SE COLA (da trilha da novela)
13. JOÃO E MARIA
14. TÔ NEM AÍ

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01. CÚMPLICES DE UM RESGATE (tema de abertura)
02. SUPERSTAR
03. FUGIR AGORA
04. MINHA ALEGRIA É VIVER
05. QUINZE
06. DANÇA DO CANGURU
07. ELA QUER SER ALGUÉM
08. QUEM DERA
09. PRINCESA
10. SEM HORA MARCADA
11. JUNTOS
12. CERTO OU ERRADO
13. Pra Não Ter Fim
14. NA ONDA DO MOVIMENTO
15. VIVA E ME DEIXE VIVER
16. TUDO É VOCÊ
17. ALCANÇAR A LIBERDADE
18. A VIDA É UMA BOLA
19. HEY HO É NÓIS NO LET GOLS
20. CONTIGO SEMPRE
21. SABE ASSIM
22. FAROFA FAFÁ

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A Lei do Amor trilha sonora volume 1

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01. O TRENZINHO CAIPIRA (das BACHIANAS BRASILEIRAS Nº2) – Ney Matogrosso
02. BLUE – Bluebell
03. NO MEU PAÍS – Zélia Duncan (participação de Xande de Pilares)
04. COLEÇÃO – Banda Eva
05. STEP BY STEP – New Kids On The Block
06. MEU RECADO – Alice Caymmi
07. CHUVA NO MAR – Carminho (participação de Marisa Monte)
08. ESTADO DE POESIA – Chico César
09. WHAT´S UP – 4 Non Blondes
10. LEVANTA – Renata Jambeiro
11. FOLGADO – Marília Mendonça
12. THE RIP TIDE – Beirut
13. PARTÍCULAS DO AMOR – Márcia Castro
14. POR ENQUANTO – Cássia Eller

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A Lei do Amor

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